ARTISTAS PERNAMBUCANOS FAZEM PROTESTO CONTRA A VIOLÊNCIA SOFRIDA POR NOSSO AMIGO NEGO BANDO!!!


Relato de Mãe Beth de Oxum


QUE DEUS CONFORTE NOSSA DOR !!!
Nego Bando trabalhava comigo cotidianamente, desde novembro passado estava aqui no Coco de Umbigada, semana passada fizemos o planejamento anual do ponto de cultura, sistematizamos juntos, ele e Nilton Pereira estavão fazendo o Clip do Coco para nossa turnê na Europa no segundo semestre deste ano. Ele tinha um sonho, nessa mesma semana, agente mandou dois projetos para o Funcultura Audiovisual, um projeto em homenagem ao Mestre Pombo Rôxo, Imortais da Alegria, e um projeto de Formação , CINEMA DE NEGRO, uma Escola de Cinema para jovens negros e afro-descendentes, essa era a pegada desse homem, estou sem palavras, sem força, só consigo mesmo chorar, pela perda irreparável, pelo desespero de perder um parceiro, um irmão, não consigo conter as lágrimas desde domingo, quando soube da notícia. Na quinta passada, parece uma despedida, comemoramos nossos projetos enviados e tomamos umas, eu, ele, mãe Lúcia, marcelinho , Bruna e Rose, a galera aqui do coco, demos boas risadas com suas histórias,
na sexta viajei para o Festival Canavial em Limoeiro a pedido de Afonso Oliveira e da Conexão.PE. chegeui domingo e tive a notícia na lata, quase desmaiei, sem chão, a ficha não consegue cair.
ontem fui ao local que ele foi abordado, fiz uma imagens com celular, um caminho de sangue, empregnado no chão, do local onde foi abordado até a entrada do hospital Tri -Centanário, ele fez um percursso de aproximadamente 50 metros, o caminho é um corredor de sangue. Após dar entrada nesse hospital, teve os primeiros socorros e foi encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas, foi atendido e foi encaminhado para outro hospital, para o hospital da Restauração, desta vez, ao dar entrada veio a óbito, perca total de sangue. Foi esfaqueado por um marginal de nome Chico do Alto da Sé, quem vem botando o Terror na cidade, PASMEM, da sexta para o sábado, no Amaro Branco, próximo ao Tri-centenário ele matou Nego Bando, do Sábado para o domingo, no sítio de seu reis, ele matou outro homem, um sambista da cidade, grande amigo de Thiago nagô, no Alto da Sé, todos falam por uma boca só, que ele é o terror, porta uma faca peixeira, e mata a quem ele encontrar, essa é a cidade de Olinda, Patrimônio Cultural da Humanidade, Tenho vergonha e peço mil perdões a família carnal de Negô Bando, por entregar seu corpo, um homem do Audio Visual, veio para trabalhar a produção audio visual na cidade da cultura e é assassinado desse jeito.
sem palavras, a vida não estar valendo nada e estamos a mercê da nossa própria sorte, o estado brasileiro é totalmente omisso, essa polícia medíocre parece que só serve mesmo é para acabar com nossas festas de rua, nossas brincadeiras, para prender esses bandidos, ela não serve. INDIGNADA !
OLINDA ESTAR UM CAOS..!
EM PERNAMBUCO TEMOS O PACTO PELA VIDA,
PACTO PELA VIDA DE QUEM GOVERNADOR !
INDIGNADA !
QUERO FAZER UM CHAMADO AOS MÚSICOS, ARTÌSTAS< ESTUDANTES< PRODUTORES< TRABALHADORES, TERREIROS DE MATRIZ AFRICANA, PRODUTORES DO AUDIO VISUAL, GRUPOS DE CULTURA POPULAR, PONTOS DE CULTURA, GRUPOS DE CAPOEIRA< BANDAS DA CIDADE, CIDADÃOS DE OLINDA E FORA DELA, PARA FAZERMOS UM PROTESTO HOJE, NO DIA QUE ELE É ENTERRADO EM PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 01/MARÇO/2016, 17 h,
EM FRENTE A DELEGACIA DE OLINDA, VAMOS PARAR A CIDADE, PARA TERMOS O DIREITO DE IR E VIR, DE CIRCULAR, DE FAZER CULTURA, DE SER RESPEITADO, DE TER DIREITO A VIDA.
DESCANSE EM PAZ MEU IRMÃO< MEU PARCEIRO, ILUMINADO NEGO BANDO. TODA FAMÍLIA DO COCO DE UMBIGADA LHE TEM MUITO AMOR> QUE O CEU LHE RECEBA EM FESTA MEU QUERIDO

[DOWNLOAD] Arte e religiosidade afro-brasileira

Roteiro do Museu Afro Brasil ensina sobre a Arte e a Religiosidade Afro-brasileira.

Com obras produzidas por distintos artistas, seja por suas origens, credos ou períodos, a complexidade e riqueza pode ser percebida pela variedade de materiais e soluções artísticas. Capazes de superar grandes obstáculos, atravessar fronteiras e se fazer presente, as religiões afro-brasileiras possuem características singulares. O tema deste roteiro, portanto, é trazer um pouco da presença desta Religiosidade Afro-Brasileira em nossas vidas e em nossa arte.

Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique

Os "Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique" foram elaborados por José dos Santos Rufino, em 1929. O autor tenta, através de uma colecção de 10 álbuns, mostrar os vários aspectos da "Colónia de Moçambique". Grande parte destas fotografias foi utilizada no Boletim Geral das Colónias nº 50, 1929, dedicado à Colónia de Moçambique. Nesse Boletim as fotografias são enquadradas com textos de vários autores.

Esta colecção de obras foi editada pelo antigo Banco Nacional Ultramarino e pertencem actualmente à Biblioteca Ultramarina do ex-Banco Nacional Ultramarino. Foi digitalizada e incorporada na Biblioteca Digital da Memória de África através de protocolo para a cedência de conteúdos assinado entre a Caixa Geral de Depósitos e a Fundação Portugal-África.
A sua utilização segue o referido nos direitos de utilização do material.

Território quilombola é reconhecido em Palmares do Sul, no RS

Área de 708,5 hectares beneficia 93 famílias no Rio do Grande do Sul; com a medida, o processo de regularização fundiária do território avança para a titulação



O Rio Grande do Sul teve sua 12ª comunidade quilombola com território reconhecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A área de 708,5 hectares, em Palmares do Sul, foi declarada como terras da comunidade quilombola de Limoeiro por meio de portaria publicada, na última sexta-feira (26), no Diário Oficial da União. Com a medida, o processo de regularização fundiária do território avança para a titulação.
A portaria beneficia 93 famílias e resulta de um extenso trabalho que inclui vários estudos e levantamentos técnicos, reunidos no Relatório de Identificação e Delimitação (RTID) do território, publicado em 2011. Entre as peças está o laudo sócio-histórico-antropológico, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que remontou as origens da comunidade.
A pesquisa demonstra que as famílias descendem de cinco escravos levados do município de Santo Antônio da Patrulha à região. Heranças e doações conformaram a posse do território ainda no século XIX. A identidade das famílias que hoje moram no Limoeiro é toda construída a partir da memória de seus antepassados escravos e ex-escravos.
Conquista
"É muito importante. Para nós, é uma vitória. Mais ainda para o pessoal mais velho, que lutou tanto para isto", comemorou a presidente da Associação Comunitária Quilombo do Limoeiro, Lisiane de Oliveira, ressaltando que as famílias possuem muitos idosos.
"A comunidade historicamente manteve sob sua posse grande parte do território, com um grande número de famílias", registra o técnico do Incra/RS, José Rui Tagliapietra, que acompanhou o processo. O próximo passo na regularização será dado pela publicação de um decreto presidencial autorizando a desapropriação de áreas dentro do perímetro do território. O Instituto identificou dois proprietários a serem indenizados.
Todo o processo culmina com a titulação da área em nome da associação. No Rio Grande do Sul, quatro comunidades quilombolas já estão tituladas: Casca, em Mostardas (título parcial); Chácara das Rosas, em Canoas; Família Silva, em Porto Alegre (título parcial); e Rincão dos Martinianos, em Restinga Seca (título parcial).
Fonte: Portal Brasil, com informações do Incra

Músico e técnico de som Nego Bando é vítima latrocínio em Olinda

É com muito pesar que noticiamos a morte precoce de Nego Bando que fez parte do Ponto de Cultura da Biblioteca do Fórum Social Mundial.

Seguem abaixo notícias.





Jefferson Borges Martins, conhecido como Nego Bando, era natural de Porto Alegre e vivia há dois anos em Pernambuco.

O músico e técnico de som porto-alegrense Jefferson Borges Martins morreu na manhã deste domingo (28/2), vítima de um assalto no qual sofreu ferimentos de faca e não resistiu. Nego Bando, apelido pelo qual era conhecido, morava em Olinda (PE), onde foi atacado, e tinha 51 anos. O sepultamento está marcado para as 9h30min desta terça-feira (1/3), na capela J do Cemitério São Miguel e Almas. O  velório será no mesmo local, a partir da meia-noite da segunda para terça-feira, horário em que o corpo deve chegar à Capital.
– As pessoas que o conheciam por lá relataram que ele estava passando por uma praça e dois adolescentes por volta de 15 anos o abordaram e, sem nenhum esboço de reação dele, o atacaram com uma arma branca. Algumas testemunhas relataram que ele realmente não reagiu – conta o filho Arriê Vasques Martins.
Em Porto Alegre, Nego Bando foi percussionista e cantor da Tribuwudu e fez uma prestigiada carreira como técnico de som no meio do audiovisual. A trajetória musical teve início nos anos 1990, quando ajudou a formar a Banda do Dorinho – nome dado em homenagem a seu avó, que ajudava a promover os ensaios. Nos anos 2000, o grupo passou a se chamar Tribuwudu, e lançou um CD homônimo em 2003. Misturando funk, rock, samba e outros gêneros musicais, a banda era formada então por Alemão Eugênio (violão e voz), Nego Bando (percussão e voz), Robson Serafini e Bira Estivalet (guitarras), Alexandre Rosseto (baixo) e Leandro F. (bateria).
Nego Bando passo a ser conhecido como técnico de som nos anos 1990, com inúmeros trabalhos em curtas e longas para o cinema. Além disso, atuava fazendo jingles e outras peças de divulgação para eventos como o Fórum Social Mundial.
– Ele era muito engajado – relembra o diretor de fotografia Maurício Borges, amigo com quem manteve a produtora Praça de Filmes.
Nos últimos, estava morando em Olinda, onde trabalhava em projetos sociais e educacionais de música, entre outros projetos. Ele deixa os filhos Thiago, Arriê, Yluaê, e Otila.