IV Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras,

Dirigida por Armando Daudt, a ND Comunicação é uma empresa voltada para a elaboração, produção e divulgação de bens e produtos culturais que tenham a cultura popular brasileira – em especial a cultura afro-descendente – como tema.

Reforçando os objetivos propostos em suas três primeiras edições, a ND Comunicação tem o orgulho de apresentar o IV Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras, que pretende contribuir para a promoção da cultura de raiz afro-brasileira, dando continuidade aos debates sobre integração racial no Brasil de hoje.

O projeto irá apresentar, mais uma vez, um Seminário, espetáculos de música e dança e oficinas culturais, que darão ao público carioca uma mostra da herança cultural que o povo de origem africana legou a nosso país.

O Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras será realizado de 25 a 30 de janeiro de 2011, com ENTRADA FRANCA para todos os eventos. Espera-se que, com o sucesso também de sua quarta edição, o Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras se consolide como o maior festival do gênero e entre definitivamente para o calendário oficial da cidade do Rio de Janeiro.

Festival

Haroldo Costa, Armando Daudt e Milton Gonçalves

O Festival Afro é composto de três eventos integrados:

          Seminário “Inserção e Realidade”

      Com o objetivo de discutir a história, a cultura e a realidade dos cidadãos afro-descendentes em nossa sociedade, será realizado o Seminário Inserção e Realidade, no auditório da Academia Brasileira de Letras, no Centro, de 25 a 27 de janeiro, às 17h, com a participação de jornalistas, pesquisadores, personalidades da cultura afro-brasileira e público interessado. O seminário, que terá três mesas-redondas, será coordenado pelo ator e diretor Milton Gonçalves e
irá enfocar temas significativos e atuais no contexto da cultura afro-brasileira.

          Espetáculos de Música e Dança

      O Festival Afro terá apresentações de doze grupos musicais, autênticos representantes da diversidade cultural afro-brasileira, representada por ritmos como samba, jongo, congadas, lundu, afoxé e muitos outros. A direção artística dos espetáculos será do escritor e produtor musical Haroldo Costa, uma das maiores autoridades em matéria de música e cultura afro-brasileira. As apresentações de música e dança serão realizadas no Teatro SESC Ginástico, no Centro, de 27 a 30 de janeiro de 2011, sempre a partir das 19h.
    
      Oficinas Culturais

      Como em suas edições anteriores, as oficinas culturais que serão oferecidas no Festival Afro têm o objetivo de promover a aproximação e a interação entre artistas e o público. Nelas, os artistas convidados falarão sobre suas origens, sua cultura e suas influências, além de divulgar o seu trabalho e interagir com o público presente, que poderá participar de “aulas” de música, dança, percussão, pintura, artesanato e outras. As oficinas serão realizadas de 27 a 30 de janeiro de 2011, nos jardins do Museu da República, no Catete.

O projeto Festival de Música, Dança e Cultura Afro-brasileiras pretende divulgar para todo o Brasil a noção de uma raça “brasileira”, fruto do pluralismo e da miscigenação, além de popularizar a cultura e as manifestações artísticas nascidas da fundamental contribuição cultural que o povo africano legou ao nosso país.

Ficha técnica

Direção Geral: Armando Daudt | Direção Artística: Haroldo Costa |
Coordenação de Seminário: Milton Gonçalves | Direção Musical: Ruy
Quaresma | Texto/Comunicação: Armando Daudt Neto | Produção Musical:
Tereza Quaresma | Produção das Oficinas: Carla Maia | Produção do
Seminário: Camila Santo | Identidade Visual: Mary Paz | Programação
Visual: André Carneiro | Iluminação: Fernanda Mantovani | Sonorização:
Zeca Winicki | Registro Videográfico: Rodrigo Daudt | Assessoria de
Imprensa: Bia Lima | Assistentes de Produção: Jander Souza e Leandro
Soares | Administração e Controle: Antônio Carlos Conde | Realização:
ND Comunicação Ltda.

E-boocks para downlond

Abaixo listei 227 livros (a lista sempre irá crescer com a ajuda de vocês) em inglês, espanhol e, é claro, em português. É só você clicar no nome da obra para fazer o download da respectiva publicação, direto da página do Blog Mídia8! no Issuu ou em outros lugares da web em que o material estiver disponível. Boa leitura a todos!
Na língua dos brazucas (português) 

01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)
02. O que é o virtual? (Pierre Lévy)
04. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)
05. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)
06. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)
07. Televisão e realidade (Itania Gomes)
08. Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)
09. Comunicação e mobilidade (André Lemos)
10. Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa (Ana Carolina Escosteguy)
11. Conceitos de comunicação política (org. João Carlos Correia)
13. Informação e persuasão na web (org. Paulo Serra e João Canavilhas)
14. Teoria e crítica do discurso noticioso (João Carlos Correia)
17. O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)
19. Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)
20. Relações Públicas digitais (org. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)
21. Ferramentas digitais para jornalistas (Sandra Crucianelli)
30. Retória e mediação II: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e María Cervantes)
32. Comunicação e estranheza (Suzana Morais)
34. Manual da teoria da comunicação (Joaquim Paulo Serra)
35. Estética do digital: cinema e tecnologia (orgs. Manuela Penafria e Mara Martins)
36. Jornalismo digital e terceira geração (org. Suzana Barbosa)
37. Comunicação e ética (Anabela Gradim)
40. Teorias da comunicação (orgs. José Manual Santos e João Correia)
41. Comunicação e poder (org. João Correia)
42. Comunicação e política (org. João Correia)
43. Manual de jornalismo (Anabela Gradim)
44. A informação como utopia (Joaquim Paulo Serra)
45. Jornalismo e espaço público (João Correia)
46. Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)
50. Campos da comunicação (orgs. Antônio Fidalgo e Paulo Serra)
51. Jornalistas da web: os primeiros 10 anos (Jornalistas da web)
52. Onipresente (Ricardo Cavallini)
56. Perspectivas do Direito da propriedade intelectual (Helena Braga e Milton Barcellos)
57. E o rádio? Novos horizontes midiáticos (Luiz Ferraretto e Luciano Klockner)
58. Manual de redação do jornalismo online (Eduardo de Carvalho Viana)
59. Jornalismo internacional em redes (Cadernos da Comunicação)
61. A cibercultura e seu espelho (orgs. Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto)
62. Direitos do homem, imprensa e poder (Isabel Morgado)
65. O livro depois do livro (Giselle Beiguelman)
66. A internet em Portugal (OberCom)
67. Memórias da comunicação (orgs. Cláudia Moura e Maria Berenice Machado)
68. Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)
69. Cultura digital.br (orgs. Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn)
70. História da mídia sonora (orgs. Nair Prata e Luciano Klockner)
71. História das relações públicas (Cláudia moura)
72. Manual de laboratório de jornalismo na internet (Marcos Palacios e Beatriz Ribas)
73. O ensino do jornalismo em redes de alta velocidade (Marcos Palacios e Elias Machado)
74. Retórica e mediação: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e Paulo Serra)
75. Design/Web/Design: 2 (Luli Radfaher)
76. A arte de despediçar energia (Ricardo Cavalline)
77. A blogosfera policial no Brasil (orgs. Silvia Ramos e Anabela Paiva) 
79. Do broadcast ao socialcast (Manoel Fernandes)
81. Manual de sobrevivência online (Leoni)
82. Olhares da rede (orgs. Claudia Castelo Branco e Luciano Matsuzaki)
83. A democracia impressa (Heber Ricardo da Silva)
84. Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)
85. Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)
89. Princípios Inconstantes (Itaú Cultural, com coordenação de Claudiney Ferreira)
95. Além das redes de colaboração (orgs. Nelson De Luca Pretto e Sérgio Silveira)
104. Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)
106. Cultura livre (Lawrence Lessing)
107. As marcas na agenda dos CEOs (Troiano Consultoria)

Aprendizados do Encontro de Saberes

Estudantes apresentam ensinamentos recebidos de mestres da Cultura Popular
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2011/01/Fotos-Marina-Ofugi-2-300x199.jpgAlunos da disciplina Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais apresentaram na manhã desta quarta-feira, 19 de janeiro, no Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB), o que aprenderam com os mestres e mestras da Cultura Popular brasileira ao longo do segundo semestre de 2010 pelo projeto Encontro de Saberes. Américo Córdula, secretário da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC) participou e interagiu com os estudantes durante o evento.
O objetivo desta iniciativa do MinC foi promover o diálogo entre os saberes acadêmicos e os saberes tradicionais, populares e indígenas, além de contribuir para o processo de reconhecimento de mestres de artes e ofícios como docentes no ensino superior.
Para a apresentação de hoje, – haverá outras turmas na sexta-feira (21) – os alunos representaram todos os mestres e mestras com que conviveram na disciplina. Mostraram o lhes foi ensinado como o cuidado com as plantas e a importância dos valores que as culturas populares trouxeram para suas vidas. Eles dançaram e serviram um delicioso chá aos presentes.
 
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2011/01/Fotos-Marina-Ofugi-13-300x200.jpgAo lado: Camila Paula - estudante de Artes Cênicas da UnB
“Obter um conhecimento desses dentro da universidade, no meio acadêmico, está sendo uma experiência maravilhosa. Vou levar comigo para sempre porque são saberes para a vida”, afirmou a estudante de Artes Cênicas da UnB, Camila Paula. Para a aluna, aprender a cuidar das plantas e de sua saúde por meio da natureza figura uma nova maneira de ver o universo. “Hoje olho para uma planta e vejo que ali tem vida e muito a oferecer.”
Sobre a convivência com os mestres e mestras da Cultura Popular do país, Camila garante que a humildade e o prazer em ensinar fez toda a diferença no compartilhamento de saberes: “Isso é maravilhoso porque a gente vive em um mundo onde algumas pessoas querem guardar o conhecimento para si, ou outros professores que humilham alunos por julgar saberem mais.”
A disciplina Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais fez parte da grade regular de graduação do segundo semestre de 2010 da UnB e esteve acessível a estudantes de todos os cursos. O Encontro de Saberes é realização da SID/MinC em parceria com a UnB e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, órgão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
(Texto: Sheila Rezende, SID/MinC)
(Fotos: Marina Ofugi, ASCOM/MinC)





presepio janeiro211

VAGA DE ESTÁGIO

Estágio Biblioteca

IDEC

Requisitos: Cursando Biblioteconomia, 2º ou 3º ano
Habilidades necessárias:
• Boa escrita; 
• Conhecimento de informática, pacote Office, Internet; 
• Capacidade de análise/síntese (desejável);
• Facilidade com indexação e conhecimento de CDD;
• Rotinas de atividades administrativas;
• Noção de inglês e espanhol (desejável).

Atividades a Desempenhar:
•Irá desempenhar serviços administrativos;
• Rotinas de serviços de biblioteca; 
• Indexação de artigos de revistas, jornais, periódicos;
• Organização/monitoramento/arquivamento documentos impressos e eletrônicos;
• Atendimento ao usuário interno, inclusive pesquisas na internet.

Local de Trabalho: São Paulo – Zona Oeste – Metrô Barra Funda
Bolsa-auxílio:  R$ 600,00
Auxilio transporte:  R$ 100,00

Os interessados devem encaminhar currículo para curriculo@idec.org.br
ATENÇÃO! Colocar no Assunto do e-mail "ESTÁGIO BIBLIOTECA 2011

BOICOTE ao filme de Julio Medem


Um quarto em Roma, uma visão patriarcal-mente irritante de uma história entre duas mulheres.

Fomos empolgadíssimas assistir ao filme Um quarto em Roma, do diretor Julio Medem, também responsável pelo roteiro e por dois filmes anteriores : “Os amantes do circulo Polar” e “Lucia e o sexo”.

Neste, a história conta uma noite de amor entre duas jovens, uma russa e uma espanhola, que se encontram acidentalmente em Roma e passam uma noite de sexo e descobertas  mútuas, num belo quarto de hotel. Se a história parece atraente  a realização não é nada disso. Pelo contrário, foi com muito esforço que conseguimos chegar até o fim. A decepção e a indignação foram crescendo. Pagar para ver – mais uma vez – as fantasias que um cara faz conosco, é patriarcal-mente irritante. 

Imaginem só, quando primeiro uma das meninas conta fascinada para a outra que um milionário árabe,  marido da sua mãe, a preferiu em troca de luxo. E ela adorou viver no harém!!
Logo depois, a outra conta quando um dia acorda e percebe que sua irmã gêmea está na cama com o pai. Sua primeira reação é se sentir rejeitada, desvalorizada por não ter sido a escolhida. Escolhida para ser abusada sexualmente!!!!!!! E depois, relata que se excitava com a situação e que se masturbava enquanto a irmã era abusada pelo pai!! HORROR

Os diálogos são tão inconsistentes, as interpretações tão inexpressiva (pobres atrizes, expressar o que??) e o roteiro tão pobre, que o filme é horrivelmente tedioso.
É evidentemente uma história comercial a partir de uma visão de “lésbica lindas” – ou seja -  magérrimas, brancas, européias e bem sucedidas.

Mais uma vez que o mercado tenta domesticar  a lesbianidade, controlar a rebeldia ajustando-a a uma sexualidade normativa, mostrando-a desde um ponto de vista masculino e deixando ver o quanto rende ainda ás fantasias a os homes.

É por isso que as Mulheres Rebeldes nos levantamos iradas a dizer essa realidade que mostra Julio Medem é uma merda, uma mentira, e além do mais, faz apologia do abuso sexual.

Por tudo isto, estamos convocando todxs a boicotar esse filme. Chega de botar palavras e fantasias nas bocas das mulheres. Queremos incitar a que as próprias mulheres nos manifestemos para mostrar quem somos, como pensamos, como sentimos, qual o nosso erotismo.
Vamos colocar mensagens nas redes sociais, nas listas, nas blogas!

Mulheres em ação contra o mercado machista e capitalista. CHEGA de nos utilizarem como o seu objeto de fantasias.

  http://www.flickr.com/photos/mulheresrebeldes/                             http://mulheresrebeldes.blogspot.com/
 
 www.mulheresrebeldes.org

TV DIVERSIDADE EM AÇÃO - PROGRAMA GRUDA - PAULISTA SEM HOMOFOBIA 02.

Correntes - trailer

E SE DEUS FOR NEGRO?

*Walter Nunes
                François Bernier, viajante, antropólogo e médico francês, escreveu em 1684, no “Journal des Sçavants” de Paris, a seguinte descrição de um negro:” são  humanos, de lábios grossos e narizes achatados; pele oleosa, lisa e polida, com exceção das partes queimadas pelo sol; possui apenas três ou quatro fios de barba e os cabelos não são propriamente cabelos, mas uma espécie de lã que se assemelha ao pelo de algumas de nossas ovelhas. Seus  dentes são mais brancos que o marfim mais fino; sua língua e toda a reentrância da boca com lábios tão vermelhos quanto o coral”.
                No simbolismo das cores, no Ocidente Cristão, o negro significava a derrota, a morte, o pecado, enquanto o branco significava o sucesso, a pureza e a sabedoria. Segundo, Roger Bastide, sociólogo francês, nós herdamos dos gregos e do cristianismo a polaridade branco-preto como expressão da pureza e do demoníaco. “Lembramos o véu negro de Teseu, quando retornou de Creta, como símbolo da derrota, e o seu véu branco como sinônimo de vitória. Os eleitos, no cristianismo, vestem túnicas brancas e os diabos são negros. Sem nos darmos conta, essa ligação da negrura com o inferno, a morte, as trevas da noite e o pecado  não deixa de exercer influência sobre nossa visão dos africanos, como se uma maldição estivesse colada a sua pele”.
                        Em 2010 entrou em vigor o Estatuto da Igualdade Racial. O senador Demostenes Torres (DEM-GO), relator do texto final, conseguiu empurrar garganta abaixo e aprovar,  um estatuto que é a cara da elite branca e conservadora representada pelo Democratas. Foi o DEM que ajuizou ação no STF contra a demarcação dos territórios  quilombolas, contra as cotas nas universidades e de quebra aplaudiu o senador Demostenes quando ele defendeu que, na colônia, não houve estupro de mulheres negras pelos senhores de engenho, era sexo consensual. Muita cara de pau de um senador racista.
                       O  racismo no Brasil é alimentado na sutileza dos detalhes do cotidiano e até nos parece normal  esta convivência. Na maioria das vezes, ocorre de forma imperceptível, quase invisível. Outro exemplo vergonhoso foi o que  constatamos no ano passado, na novela Viver a Vida, assistida por milhões de brasileiras (os). A  personagem Helena vivida pela atriz negra Thaís  de Araujo, foi uma protagonista que ajoelhava e  implorava  perdão e mesmo assim levava porrada  em plena Semana da Consciência Negra . Demonstrou incompreensiva  subserviência aos personagens brancos. Por outro lado vimos  Luciana,  paraplégica, vivida pela atriz Aline Moraes  dentro de casa, sendo carregada  no colo  por um negro, contratado especialmente para essa finalidade. Na imprensa escrita, os negros jamais são vistos nas colunas sociais, mas predominam  nas páginas  policiais; nas passarelas as modelos são brancas. Na medicina, engenharia, direito e outros cargos nobres, o negro é minguado, quase não se vê.
Esse racismo estrutural praticado de forma tão sutil tem proporcionado um alto custo social. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a cota de anestesia, para mulheres negras atendidas pelo SUS  no parto normal é quase 10% menor que a cotas destinadas às mulheres brancas.
           Repetindo Mário Rosa, poderíamos questionar: “E se você chegar ao céu e em vez de um velhinho de barba branca sentado no Trono, você vir um Deus negro? E se em vez de clarins ressoando na sua chegada, você ouvir tamborins? E se em vez de um coral com anjos lourinhos ou ruivos de cabelos encaracolados cantando de maneira contida, você encontrar um grupo de cabelos em trancinhas, da cor da noite, tocando louvores a Deus em ritmo de timbalada? Você ficaria surpreso? Muitos ficariam chocados. Fazemos uma imagem de Deus como se Ele fosse europeu, branco, de barba branca e bochechas vermelhas, como o Papai Noel. Deus é Espírito. Então não é branco, negro ou amarelo, Ele é Deus”.
Feliz 2011 a todos aqueles que querem um Brasil mais igual; aos mais de 250.000 jovens negros analfabetos; aos negros residentes nos mais de 500 quilombos do Maranhão que não tem suas terras certificadas e às  mais de 1500 comunidades de terreiro  excluídas das políticas públicas por falta de registro.

                                               *Mestre em Relações Internacionais e membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros.                                                        walternunes@ufma.br

Manifestação cultura- Dia dos Santos Seis - Porto Alegre

Será realizada hoje, a partir das 16h. na Comunidade da Vila Terezina em Porto Alegre.
A Mestre Popular Tia Zita, de 81 anos, realiza este evento com a colaboração de comunidade.
Este evento é um dos pilares do projeto que TIA ZITA realiza desde 1989 com as crianças da Vila, com o intuíto de faze-las valorizarem a cultura afro brasileira e buscarem na arte cidadania.

Local: Rua Dorvalina Nazário - bairro medianeira - Porto Alegre
Hora: 16h

Leila L

Edital de novo concurso dos Correios sai no começo de janeiro

Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo
Os Correios informaram que o edital do novo concurso será lançado “nos primeiros dias de janeiro” e deverá ter mais do que as 6.565 vagas oferecidas na seleção aberta em 2009 e interrompida neste ano por conta de briga judicial. Nesta quinta-feira (16), foi realizada uma audiência pública em Brasília para discutir a minuta do  novo edital para cargos de nível médio e superior e colher sugestões para aprimorar o processo.
A ECT informou que recebeu 60 sugestões sobre o assunto, via e-mail, que foram analisadas e apresentadas na audiência.

De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios, os candidatos do concurso que foi revogado receberão correspondência em casa formalizando o cancelamento e informando que eles deverão comparecer em agência própria, e não franqueada, dos Correios, a partir de 10 de janeiro, com documento de identificação, para receber a taxa de inscrição de volta. As taxas de inscrição variaram R$ 30 a R$ 60, de acordo com o cargo.
O candidato que quiser prestar o novo concurso terá de fazer uma nova inscrição, que será  realizada via internet – as agências dos Correios vão disponibilizar computadores para os candidatos que não tiverem acesso à internet.
Os cargos deverão ser os mesmos, com a mesma proporcionalidade de postos oferecidos, diz a assessoria dos Correios. O conteúdo programático deverá mudar pouco em relação ao edital anterior.
A expectativa é aplicar as provas até o segundo bimestre de 2011 e iniciar as contratações ainda no primeiro semestre do próximo ano. Todas as etapas do concurso serão acompanhadas pela Polícia Federal.
A fase de inscrição será de responsabilidade dos Correios. Lançado o edital, serão realizadas as licitações para as empresas responsáveis pela elaboração, impressão e aplicação das provas.
A elaboração e impressão das provas ficarão sob responsabilidade de uma organizadora de concurso de âmbito nacional, segundo os Correios. Depois haverá uma nova licitação para escolher as 28 empresas que aplicarão as provas regionalmente. A medida de colocar uma organizadora em cada estado tem o objetivo de, em caso de haver problemas, eles serem solucionados localmente.
Disputa judicial
O concurso anterior, cuja prova estava marcada para 28 de novembro e acabou adiada, foi  questionado pelo Ministério Público Federal por conta do contrato com a organizadora Cesgranrio, que não foi feito por meio de licitação. A disputa judicial fez com que os Correios adiassem a prova e concordassem em devolver as taxas de inscrição.
Ao todo, 1.064.209 pessoas se inscreveram para a seleção que foi revogada. É o concurso que teve mais candidatos neste ano, superando inclusive o do IBGE, para 192 mil vagas de recenseador, que teve 1.051.582 inscrições.
Em outubro, em decisão judicial concedida em caráter liminar pela 5ª Vara da Justiça Federal de Brasília, foi suspenso o processo de contratação da Cesgranrio. No dia 24 de novembro, no entanto, a Justiça Federal em Brasília acatou o recurso dos Correios e manteve o contrato com a instituição. Mesmo assim, os Correios decidiram revogar a seleção.
Fonte: Redação CORREIO