ENCONTRO DE EMPREENDIMENTOS

Olá á todos(as)! Estão abertas as inscrições para o encontro estadual de empreendimentos, segue anexo a ficha de inscrição. Carapicuíba através do gestor Luciano Mina e o programa de Economia Solidária está disponibilizando quase toda infra-estrutura para o encontro. Estamos pedindo uma pequena contribuição de cada participante para ajudar na alimentação.

Logo vamos divulgar o convite e maiores informações do evento. É importante lembrar que estamos
considerando como parceiros todos aqueles que nesses dias de mobilização responderam com a disposição de contribuir. Ao final do dia 10(finalizado o mapeamento), faremos contato á fim de organizar a contribuição de todos.

No mais queremos pedir aos EES que se envolvam nessa construção, investindo na construção dessa rede que tem como objetivo trabalhar e construir avanços naquele que é um dos nossos maiores gargalos : a Comercialização.
A nossa rede terá um formato estadual e nesse primeiro momento é necessário mobilizar e mapear o estado incluindo EES de todas as regiões, inclusive os de ponto de cultura.

Bora povo para essa construção!

Isabel
FPES
GT PCCS

CONFERÊNCIA DE CULTURA RS


Capital mineira recebe evento que vai mapear a cadeia produtiva do setor no país e refletir sobre a relação com economia criativa e a estética negra


Capital mineira recebe evento que vai mapear a cadeia produtiva do setor no país e refletir sobre a relação com economia criativa e a estética negra

Pegue um grande pote de barro e adicione pedras, sementes, madeira, verdadeiras esculturas feita com cabelos e toda a riqueza visual das tribos africanas. Misture tudo, acrescente doses generosas de cores vibrantes, palhas, búzios e respeito pelo sagrado. Tempere com doses de ritmo e alegria, e leve para assar em forno pré-aquecido pelo sol que brinda a Mãe-África.
O resultado dessa receita é a moda negra brasileira, que nos brinda com vestidos, túnicas, calças, macacões, turbantes e saias que mais do que vestir o corpo, expressam a afirmação e a valorização das culturas e identidades africanas presentes no Brasil.


Baixe aqui o "Livro da Parteira Tradicional"




Baixe aqui o "Livro da Parteira Tradicional", publicado pelo Ministério da Saúde em 2012.http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_parteira_tradicional.pdf

Revista Biografia

"Ese blog no posee fronteras de razas, credos, Lenguas, género o posición social. Es dedicado la publicación de poetas, escritores, pintores, escultores, artistas en general, profesionales o amadores, esparcidos por el mundo todo ...aún distante, aún hablando idiomas diferentes pero entendiéndose a través del lenguaje universal de la poesía que cada uno carga. "

os-multiplos-brilhos-da-biblioteca comunitária do Cristal


A Biblioteca Comunitária do Cristal foi fundada em 13 de maio de 2005 na cidade de Porto Alegre, pelo Clube de Mães do Cristal, que a administra desde então. O Clube de Mães do Cristal sempre foi muito atuante no segmento cultural e nas articulações de políticas públicas relacionadas a esse setor, entre outros.
No ano 2000, em uma oficina de literatura proporcionada pela Descentralização da Cultura da cidade de Porto Alegre, teve início no Clube. Devido à demanda da própria comunidade que não dispunha de uma biblioteca e dos participantes das oficinas que desejavam aprimorar e complementar seus conhecimentos literários, as sócias do clube fundaram a biblioteca.
Clube de leitura da Biblioteca Comunitária do Cristal
O primeiro acervo recebido veio da Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães e o sistema de catalogação escolhido foi o de cores. Todo o trabalho era feito de forma voluntária pelas sócias do clube, a organização, o atendimento e a mediação de leitura nas entidades da região.
A biblioteca já recebeu três prêmios por sua atuação. Em 2006 foi vencedora na categoria “Destaque em Biblioteca” do Prêmio Açoriano de Literatura e "Biblioteca do Ano - “O Sul – Nacional e os Livros". Em 2012, recebeu o IV Prêmio Joaquim Felizardo na categoria biblioteca comunitária.
Ainda em 2012, a Biblioteca Comunitária do Cristal foi adotada pelo Instituto C&A e, em parceria com a ONG Cirandar, faz parte do projeto Redes de Leitura em Porto Alegre. Juntamente com outras cinco bibliotecas, fazem parte do Redes de Leitura - Bibliotecas Comunitárias, sendo a ONG Cirandar a entidade formadora deste grupo de bibliotecas.
A biblioteca dispõe de mais de 3000 títulos e tanto o cadastro das obras quanto os empréstimos são feitos através do sistema PHL, um sistema de catalogação de acervos de bibliotecas, e o acervo já está quase totalmente inserido no sistema. A área de conhecimento que a biblioteca tem como prioridade é o texto literário: literatura brasileira, estrangeira e infanto-juvenil. O perfil de usuários é bem diversificado: desde crianças na pré-escola, até idosos.
Desde 2012 Júnia Vieira atua como coordenadora e mediadora na biblioteca e seu trabalho consiste na organização interna e externa da biblioteca e das atividades: ela seleciona e faz as compras do acervo, organiza o calendário de mediações e a programação cultural.
A Biblioteca do Cristal conta com um Clube de Leitura que, desde junho de 2012, se reúne mensalmente para compartilhar suas leituras. Outro projeto é o Cinema e Literatura, onde adaptações cinematográficas de obras literárias e documentários sobre literatura são exibidos.
A equipe da biblioteca conta com o trabalho das voluntárias Gina Santiago, Tânia Siqueira e Vânia Siqueira que atuam como mediadoras de leitura. As mediações de leitura são feitas em escolas de educação infantil e fundamental. Elas também fazem mediação de leituras para idosos em um residencial geriátrico e uma escola municipal para crianças com necessidades especiais.
Cesto de Leitura
Desde abril de 2013 a Biblioteca do Cristal realiza o projeto "Cesto de Leitura", como nos contou a coordenadora Júnia: "o acervo excedente que recebemos é distribuído em cestos, que hoje estão em vários locais no bairro. Um cesto está em um restaurante no bairro e outro em um Posto de Saúde Familiar. Até o momento, já doamos mais de 800 livros através desses cestos, divulgando nosso trabalho e democratizando o acesso ao livro e à leitura. E, para nossa alegria e a de nossos parceiros, tem sido um grande sucesso. Nossa meta é buscar mais parcerias e aumentar a quantidade de pontos de distribuição de livros pelo bairro".

O intuito do Cesto de Leitura  é divulgar a Biblioteca Comunitária do Cristal e dar acesso aos livros e à literatura em um dos pontos de maior circulação do bairro. A parceria com o restaurante foi muito bem aceita e todos os sábados a cesta de livros está disponível para os clientes.


O objetivo maior do trabalho desenvolvido pela Biblioteca Comunitária do Cristal é propiciar à comunidade o acesso à leitura e ao conhecimento, oferecendo um ambiente onde o contato com livros seja prazeroso e motivador. Mensalmente a biblioteca empresta em média cerca 300 títulos e a tendência é o crescimento desse número.


Facebook da Biblioteca Comunitária do Cristal, com fotos da biblioteca e de todas as suas ações: https://www.facebook.com/BiblioCristal
Telefone: (51) 9259-5366
Rua Curupati, 915 - Porto Alegre/RS
CEP: 90820-090
Email para contato: bibliocomunitariacristal@gmail.com


Assista as reportagens sobre a biblioteca produzidas pelo Canal TVE RS:

Para baixar de graça: mais de 300 livros de Ciências Humanas

857139489XAtravés do projeto “SciELO Livros”, as  Editoras da Fio Cruz (Fundação Oswaldo Cruz), UFBA (Uni­versidade Federal da Bahia), Unesp (Universidade Es­tadual Paulista), e Fapesp (Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo) liberaram 300 livros, científicos e técnicos, para download.  
Entre os formatos disponíveis para a leitura estão o ePUB e o PDF e podem ser baixados, na íntegra – de graça – neste link
Entre as obras estão “Agonia da Fome”, ”Cultura letrada: literatura e leitura”, ”Enterrado vivo: identidade punk e território em Londrina”, ”Jovens, violência e escola: um desafio contemporâneo” e ”A trajetória da democracia socialista: da fundação ao PT”.

Boa leitura.

Abertas inscrições para ciclo Manifestações afro-gaúchas

Abertas inscrições para ciclo Manifestações afro-gaúchas e a dinamização das culturas negras. Evento está marcado para o dia 25 de setembro

Estão abertas as inscrições para o ciclo de palestras ““Manifestações afro-gaúchas e a dinamização das culturas negras”, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS em parceria com a Fundação Cultural Palmares. O evento tem vagas limitadas e acontece no dia 25 de setembro, no auditório da Faculdade Monteiro Lobato (Rua dos Andradas, 1180, Porto Alegre), das 14h às 18h.

Para se inscrever, basta enviar um e-mail à secretaria do Sindicato (secretaria@jornalistasrs.org) com nome completo, organização que representa e fone para contato. O evento é aberto a jornalistas, universitários, estudantes, professores, pesquisadores, gestores públicos, agentes culturais e demais interessados nas culturas negras. Mais informações pelos fones (51) 3228-8146; 3226-0669 ou 3226-1735, com Mara Santos.

A atividade, que integra as comemorações dos 71 anos do SindJor/RS e 25 da Fundação Cultura Palmares, objetiva divulgar a riqueza e a diversidade da cultura da população negra, destacando os aspectos culturais do Estatuto da Igualdade Racial, criado através da Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010.

CONVITE DUPLO

Descrição da logomarca: boneco em formato da letra A, com os braços abertos.

O MINISTÉRIO DA CULTURA, A ESCOLA DE GENTE-COMUNICAÇÃO EM INCLUSÃO, A COMISSÃO DE CULTURA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E A MRS LOGÍSTICA TÊM O PRAZER DE CONVIDAR PARA:
“UM AMIGO DIFERENTE?”, MUSICAL ROCK COM TOTAL ACESSIBILIDADE.
PRIMEIRA CELEBRAÇÃO NO BRASIL DO DIA NACIONAL “TEATRO ACESSÍVEL. ARTE, PRAZER E DIREITOS”, COM LANÇAMENTO DE CAMPANHA MIDIÁTICA.
DIA 19 DE SETEMBRO, ÀS 19H, NO TEATRO IPANEMA – RUA PRUDENTE DE MORAES, 824, IPANEMA, RIO DE JANEIRO/RJ.

FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA ATÉ O DIA 17 DE SETEMBRO PELO E-MAIL teatroacessível@escoladegente.org.br
POSSIBILIDADE DE LOTAÇÃO ESGOTADA

O Dia Nacional do “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos” é um desdobramento da campanha “Teatro Acessível. Arte, Prazer e Direitos”, criada pela Escola de Gente em 2011 e incorporada como política pública pelo Ministério da Cultura em 2013, com adesão da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados por requerimento do Deputado Federal Jean Wyllys. O Dia Nacional foi instituído e assinado pelo executivo e legislativo em audiência pública realizada no Congresso Nacional, em maio de 2013 (Projeto de Lei 6.139/13).

Lei Federal de Incentivo à Cultura
Patrocínio: MRS Logística S.A
Patrocínio Institucional: Vale
Apoio: Oi Futuro, Associação Nacional dos Procuradores da República, White Martins Praxair, Organização dos Estados Iberoamericanos (OEI) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Realização: Escola de Gente- Comunicação em Inclusão, Os Inclusos e os Sisos-Teatro de Mobilização pela Diversidade, Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, Cultura Viva, Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, Ministério da Cultura, Governo Federal.

3ª ConferÊncia Estadual de Cultura RJ

"Uma política de Estado para a cultura: desafios do Sistema Estadual de Cultura na organização da gestão e no desenvolvimento da cultura fluminense”. Dias 27 e 28 de setembro, na Fundição Progresso.

http://www.cultura.rj.gov.br/projeto/3-conferencia-estadual-de-cultura

6ª Mostra Zezito de Circo

Complexo Cultural Funarte e outros

Em sua sexta edição, a Mostra Zezito de Circo promove mais uma vez o intercâmbio cultural e artístico entre estados brasileiros e apresenta uma rica mistura ao respeitável público da Capital e do Entorno.


Uma programação extensa dedicada ao público infantil e às famílias com espetáculos com atrações nacionais e internacionais que resgatam a essência da arte circense . A mostra contempla ainda debates e oficinas que mobilizam mais de uma centena de artistas do segmento, em homenagem a um dos grandes mestres da palhaçaria do Brasil, o Mestre Zezito.


O encontro com início no dia 19 de setembro será celebrado pela pluralidade de estilos e de técnicas circenses - das tradicionais às contemporâneas - e se estende até o dia 29 de setembro. A abertura fica por conta do Cortejo de Anunciação, conduzido pela IN/Excursões Palhacísticas e com artistas participantes do festival. A trupe entra em ação às 18h, na Rodoviária do Plano Piloto Uma passeata alegórica composta de palhaças, pernas-de-pau e malabaristas, que darão as boas-vindas ao projeto.


Para a estreia da programação no Complexo Funarte, ainda no dia 19, foram convidados os espetáculos AXÉ DO FOGO, do Centro Cultural e Social Grito de Liberdade, e UMA ATRAÇÃO mais que especial: Palhaço Xuxu, criação do ator LUIZ CARLOS VASCONCELOS da TV Globo, que traz a Brasília o reconhecido espetáculo Silêncio Total Vem Chegando um Palhaço.


A programação segue até o dia 22 no Complexo Funarte em três espaços: teatro PLÍNIO MARCOS, arena EXTERNA e LONA. Vinte grupos se revezam em diversos espetáculos, sendo 13 da região Centro-Oeste e 7 das demais regiões do país.


A riqueza da produção circense da Capital Fereral será representada pelo talento de Circa Brasilina, Trupe de Argonautas, Mirabolantes, Chico Simões, Celeiro das Antas, Dan Marques, Marmotagem e Cia, Cia. Roupa de Ensaio, Circo Teatro Payassu, Cia. Circênicos, Circo Teatro Artetude, Cia. Rebote, Cia Instrumento de Ver, Cia Colapso, Cia Cara de Anjo e Cia Mandioca Frita. A região Sudeste será representada pelos grupos Coletivo Nopok (RJ), Cafi Otta (SP), e Cida Mendes (MG). Já o Nordeste está contemplado com as companhias do Palhaço Xuxu (PB) e da Família Vagamundi (BA).


No domingo (22), para encerrar a primeira etapa da programação, teremos uma circuito itinerante que começa às 11h, no Parque da Cidade, com a Palhaça Marmota. Depois segue para a Torre de TV, às 16h, com a Cia Roupa de Ensaio. E às 17h, a festa continua no Complexo Cultural da Funarte com Xaxará e a Mala para Sempre e os Circênicos, às 18h. Já às 19h, o espanhol Pepe Nunes apresenta o espetáculo Bom Apetite e às 20h, um grande show com o Circo Teatro Artetude e Pé de Cerrado. Nesse momento especial, a trupe aproveita para gravar seu primeiro DVD infantil com participação do Pé de Cerrado: Brincadeiras de Circo.


A mostra segue entre 23 e 27, itinerando por escolas públicas de várias regiões administrativas: Samambaia, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião e Estrutural.


A festa de encerramento, nos dias 28 e 29, está agendada na cidade onde morava Mestre Zezito: Águas Lindas. Na programação, os espetáculos Com quantos copos se faz um tênis?!, com as palhaças Berruga e Gelatina, Citerdance, do Circo Boneco e Riso, Desencaixados, da Família Vagamundi, Hoje tem Marmelada, do Circo Boa Vontade, e Exemplos de Bastião, do Mamulengos sem fronteiras.


A 6ª Mostra Zezito de Circo tem patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Governo do Distrito Federal (FAC), do Prêmio Carequinha da Fundação Nacional das Artes (Funarte/MinC), do Governo do Distrito Federal (GDF), realização da Cooperativa Brasiliense de Teatro e Circo e apoio da Ocupação Rosa dos Ventos Funarte 2013.

Artesanos, artistas y especuladores

Por: | 18 de septiembre de 2013
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"La monstruosa diferencia entre el beneficio del productor y el del especulador es paralela a la monstruosa diferencia entre el prestigio del artesano y el del «artista creador». Sólo la especulación desenfrenada puede producir brechas tan abismales".
por TOMÁS SEGOVIA
La Victoria de Samotracia parece querer decirnos algo. Aguzamos el oído ante eso que parece susurrarnos. Digo parece porque es imposible describir en un lenguaje objetivo y unívoco eso que parece susurrarnos. Pero eso no prueba que no lo susurre; prueba únicamente que no nos susurra un mensaje unívoco y literal, pero hay que ser muy cerrado de mollera para no reconocer que la inmensa mayoría de los mensajes que intercambian los humanos no son unívocos y literales. Si intentamos expresar verbalmente lo que nos susurra, hablando, por ejemplo, de una carnalidad capaz de  trasladarse a la piedra, o del sentimiento de alzarse en el viento bajo las ráfagas que agitan nuestras ropas, como metáfora de la libertad o del deseo de vivir, o de una radiancia de la juventud expresada como una proporción entre el peso y la luminosidad, o de otras cosas vagas y ambiguas de este tenor, es evidente que cualquiera puede no estar de acuerdo, o encontrarnos incomprensibles, o proponer otra interpretación enteramente distinta. Pero es claro que esas expresiones apuntan a algo, un algo que se nos aparece surgiendo más o menos parcialmente de la niebla y la oscuridad según lo acertado o fallido de nuestras expresiones referidas a la experiencia de mirar la Victoria de Samotracia.
En cambio ante un cuadro de Mondrian o de Miró es ridículo aguzar el oído para descubrir qué nos susurra. Ese cuadro no tiene secreto. Todo él es lo que está a la vista. Presupone una denuncia como falsedad e ilusión de toda interioridad. Esa pintura es exterioridad militante, sólo es posible después de haber barrido del terreno del arte, como falsedad ilegítima, todo recurso a un contenido, a una intimidad, a un secreto (contenido, por supuesto, en el sentido semiológico, que no es algo que esté «dentro», sino que más bien es algo a lo que una expresión remite o apunta, aunque tampoco es que esté literalmente fuera). Este arte formal- exterior no remite a nada que no sea él mismo. Es mudo. Ni siquiera es un deíctico, porque señalarse a sí mismo no es una función deíctica (en la jerga de Jakobson sería más bien fáctica). Llamamos contenido de una expresión a lo que esa expresión quiere decir. Un arte al que no se le puede preguntar qué quiere decir es un arte en el que no se puede buscar un contenido. Como en las cosas. Las cosas no dicen, son. Ya hablé hace muchos años de la soberbia metafísica de un arte que aspira a ser y de un creador literalmente tal que crea cosas mudas, cosas que son, como Dios mismo.
Pero vuelvo a la pregunta anterior: ¿por qué escoge ese camino el Occidente moderno? Que la opinión dominante de Occidente emprendió hace tiempo una campaña de desprestigio del sentido es algo que se hizo muy evidente en la corriente formalista-estructuralista de mediados del siglo XX. Esa  tendencia se había anunciado antes en el arte, lo cual no puede sorprendernos. Para tratar de  entender qué intereses pueden guiar esa tentativa, habría que preguntarse qué cosas medran y qué cosas declinan con ello. Lo que salta a la vista que medra es la especulación. Como en los mercados financieros, la especulación desenfrenada presupone la obliteración de los contenidos. El especulador financiero opera con valores puramente formales, cortados de su origen en la producción y el consumo para formar entre ellos una red de relaciones autocontenidas y autorreferidas. Lo mismo sucede con el especulador artístico. Y no me refiero (o no sólo) al galerista o al corredor de arte, sino al fraguador de opiniones que especula con el prestigio y la autoridad. La monstruosa diferencia entre el beneficio del productor y el del especulador es paralela a la monstruosa diferencia entre el prestigio del artesano y el del«artista creador». Sólo la especulación desenfrenada puede producir brechas tan abismales.
Vale la pena observar que esta especulación con el arte está ligada al occidente moderno, o sea, al Occidente democrático. Las tácticas de las clases dominantes para asegurarse el poder en democracia no son las mismas que en el Antiguo Régimen. Hay seguramente un paralelismo entre esas tácticas y las que buscan asegurarse el prestigio y la autoridad. En democracia, conseguir o conservar el poder es ser investido de una soberanía que a la vez se afirma que sigue residiendo en el pueblo, pero de manera puramente virtual, y que se trata de mantener en esa virtualidad, pues su efectividad no podría ser sino la abolición del poder (momentáneamente durante las elecciones, más o menos  duraderamente en el caso de una revolución). Los aspirantes a conseguir o conservar el poder  democrático han ido aprendiendo que lo que más les conviene es vaciar de contenido a la política. O sea, a la opinión pública. Hoy en día está clarísimo que la televisión, el deporte y otros rituales deliberados sirven muy eficazmente al poder para despolitizar a la opinión pública. La "política" (ahora necesariamente entre comillas) se vuelve así una  especialidad aislada de la sociedad, y la carrera por el poder se hace especulativa.
Esto se parece mucho a lo que hacen los fraguadores de opinión, apoyándose en rituales deliberados (los premios, las campañas museísticas, los lanzamientos de artistas) para vaciar de contenido al arte y, por lo tanto, a la relación entre el arte y el público. El anatema sobre la pregunta «¿Qué quiere decir {esta obra}?» es aquí el equivalente de la despolitización. En definitiva, tanto al poder como al prestigio les conviene suprimir las preguntas sobre el sentido, que es suprimir el sentido, porque el sentido tal vez no implique siempre una pregunta, pero sí la posibilidad de preguntar, sin la cual no hay posibilidad de tener sentido.
...................
TomasPortada978-84-15576-37-2[1]Este texto del poeta y ensayista TOMÁS SEGOVIA (9127-2011) aperecerá en el volumen El tiempo en los brazos. Cuadernos de notas (1984-2005), de inminente publicación en la editorial Pre-Textos.
En la imagen, obra conjunta de Rogelio López Cuenca y Antoni Muntadas en ARCO 2009. Foto de Álvaro García

Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013


Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura – 2013

Estarão abertas as inscrições para o Edital de Apoio a Bibliotecas Comunitárias e Pontos de Leitura -2013, que tem o objetivo ampliar o acesso à informação, à leitura e ao livro.
Serão selecionadas 100 (cem) propostas e cada uma delas receberá um prêmio de R$ 32.000,00 (trinta e dois mil reais) brutos.
O Edital dá a oportunidade para que as instituições, ou pessoas físicas responsáveis por Bibliotecas Comunitárias, ou Pontos de Leitura, apresentem uma proposta dentro de um dos 6 (seis) eixos abaixo relacionados:
Eixo 1 – Ação Cultural - manutenção de ações culturais regulares, ou criação de novas ações culturais voltadas para a dinamização dos espaços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 2 – Aquisição de Bens – aquisição de acervo, mobiliário e equipamentos para a qualificação dos espaços e serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 3 – Serviços – organização e tratamento do acervo e, informatização dos serviços de controle e empréstimo dos livros da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 4 – Formação de pessoal – capacitação de funcionários e gestores para atividades específicas no campo da leitura, da biblioteconomia e da gestão de espaços culturais, com vistas a qualificação dos serviços prestados pela Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 5 – Mobilização – ações de envolvimento e mobilização da comunidade na gestão da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura.
Eixo 6 – Manutenção – manutenção do espaço e dos serviços da Biblioteca Comunitária e/ou Ponto de Leitura
- Anexo I: Formulário de Inscrição Pessoa Física – Preenchimento no Sistema Salic
- Anexo II: Formulário de Inscrição Pessoa Jurídica - Preenchimento no Sistema Salic
- Anexo V: Roteiro de Projeto Técnico - Preenchimento no Sistema Salic
Dúvidas devem encaminhadas para o e-mail: editalbc2013@bn.br.

Bahia e Sergipe recebem, nesta 6ª feira, unidades móveis para levar Lei Maria da Penha para o campo e a floresta

Cada estado receberá dois ônibus. No ato, Sergipe fará adesão ao programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, tornando-se a sétima unidade federativa a compor a iniciativa que visa integrar serviços públicos e humanizar o atendimento às vítimas da violência de gênero

Mais quatro ônibus adaptados para circular em áreas rurais e levar serviços de segurança e justiça às mulheres do Nordeste. Esta é a entrega que a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), fará nesta sexta-feira (20/09), em Aracaju, para o governador em exercício de Sergipe, Jackson Barreto (PMDB-SE), e a secretária estadual da Mulher da Bahia, Vera Lúcia Barbosa, representante do governador Jaques Wagner na cerimônia. Bahia e Sergipe receberão, cada um, dois ônibus.

Além de receber duas Unidades Móveis para Mulheres em Situação de Violência no Campo e na Floresta, Sergipe formalizará a adesão ao programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, da SPM. O documento será assinado pela ministra Eleonora; pelo governador em exercício Barreto; pelo prefeito de Aracaju, João Alves (DEM-SE); pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Chagas; pelo procurador-geral de Justiça de Sergipe, Orlando Rochadel Moreira; e pelo defensor público-geral em exercício, Jesus Jairo Almeida de Lacerda. Estarão presentes, a secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves; e as secretárias de Políticas para as Mulheres da Bahia, Vera Lúcia Barbosa, e de Sergipe, Maria Teles.
Em seguimento ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, o programa visa articular o atendimento integral das vítimas por meio de serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda na Casa da Mulher Brasileira. Reforça a rede existente de serviços públicos de governos estaduais, Distrito Federal, municípios-polo, tribunais de justiça, ministérios e defensorias públicas.

O ‘Mulher, Viver sem Violência’ é formado por seis eixos estratégicos: construção, reforma predial, equipagem e manutenção da Casa da Mulher Brasileira – uma por capital; transformação da Central de Atendimento à Mulher- Ligue 180 em disque-denúncia; organização dos serviços na saúde e na coleta de vestígios de crimes sexuais, em parceria com os ministérios da Saúde e da Justiça; criação de seis núcleos de atendimento em fronteiras secas para enfrentar o tráfico de mulheres; campanhas continuadas de comunicação para prevenção da violência; e unidades móveis para o acolhimento de mulheres rurais.
Ônibus itinerantes - Os veículos começaram a ser doados, no início de agosto, pela SPM aos governos estaduais. Atendem reivindicação da Marcha das Margaridas, em 2011, apresentada à presidenta da República, Dilma Rousseff, para reforçar a oferta de serviços públicos para aplicação da Lei Maria da Penha no campo e na floresta. Na época, as lideranças solicitaram dez veículos, os quais foram ampliados, dois por estado e o DF, pela presidenta Dilma.
Ao todo, a SPM adquiriu 54 veículos – dois por unidade federada – com investimento total de R$ 30 milhões. Com Bahia e Sergipe, sobe para 12 a quantidade de ônibus entregues. Até o momento, DF, Espírito Santo, Goiás e Paraíba já receberam as unidades móveis.
Início da operação – O funcionamento das unidades móveis será definido por organismos estaduais de políticas para as mulheres e lideranças rurais. A partir de articulação da SPM, do Fórum Nacional de Enfrentamento a Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta e da coordenação da Marcha das Margaridas, vinculada à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura (Contag), a expectativa é constituir Fóruns Estaduais de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta, para a determinação de itinerários e de serviços de justiça e de segurança pública, a serem prestados nas unidades móveis.

Entrega de Unidades Móveis para Mulheres em Situação de Violência no Campo e na Floresta para os estados da Bahia e de Sergipe
Adesão de Sergipe ao ‘Mulher, Viver sem Violência’
Data: 20 de setembro de 2013 (sexta-feira)
Horário: 10h
Local: Auditório Atalaia – CIC (Av. Prefeito Heráclito Rollemberg, 4010) – Aracaju/SE

A primeira tropa de choque do Sul do Brasil: os lanceiros negros

Lanceiros 
Entre 1835 e 1845 o império brasileiro testemunhou o mais longo conflito ocorrido em nosso território, a Revolução Farroupilha. E, é neste contexto histórico, que surgiram os lanceiros negros farroupilha. Recrutados em meio aos negros campeiros e domadores da atual Região Sul do Estado gaúcho (Canguçu, Pelotas, Bagé, Piraí...), os lanceiros quando na sua fundação foram organizados em duas divisões: "uma de cavalaria, e a outra de infantaria, criados respectivamente, em 12 de setembro de 1836 e 31 de agosto de 1838". As referidas divisões, segundo o historiador e oficial do Estado Maior do Exército Brasileiro, Cláudio Moreira Bento "eram constituídas basicamente, de negros livres ou de libertos pela República Rio-Grandense,(...)."
Temidos pelo fato de serem truculentos e ao mesmo tempo exímios esgrimistas, esses combatentes, sobretudo a cavalaria, utilizava como equipamentos de combate: lanças compridas; coletes de couro cru; esporas afiadas presas aos pés e boleadeiras. A boleadeira, por exemplo, quando arremessada capturava o inimigo que por ventura estivesse distante de uma montaria.
Subordinados a vários ex-oficiais do militarismo imperial brasileiro, entre eles, os idealizadores dos lanceiros, coronéis Joaquim Pedro Soares e Teixeira Nunes, o efetivo formado pela parcela mais discriminada da população, isto é, os negros, ocuparam um importante destaque na nomenclatura do conflito. Isto porque, foram muitas as batalhas em que os milicianos agiram em defesa dos mesmos objetivos ensejados pelos revolucionários, ou seja, o de garantir um futuro melhor e mais justo para todos os provincianos.
Sob os olhares de Bento Gonçalves, do casal Garibaldi e de David Canabarro, os revolucionários negros participaram efetivamente da tomada de Porto Alegre, da conquista de Laguna, e do conflito na Região de Lages, além da Batalha de Porongos.
De acordo com historiadores, Canabarro teria ordenado desarmar os cerca de 600 lanceiros na noite de 14 de novembro de 1844. Tal determinação não chamaria a atenção, se ela não tivesse sido transmitida na mesma noite do ataque imperialista. São muitas as fontes afirmando o "pacto de extermínio dos negros com Caxias para que não houvesse impedimento na assinatura do tratado de paz com os revoltosos". A realização do provável acordo "arquitetado por Caxias ''tinha embasamento alicerçado em duas vertentes naturais. Ao exterminar o maior número de negros possível, certamente diminuiriam também as exigências dos revoltosos no que tange o acordo de paz. Por outro lado, "manter a liberdade do grande contingente negro com experiência militar era um grande risco para sociedade".
Desarmados e sem apresentar nenhuma reação, a tropa de choque mais temida do Sul brasileiro foi dizimada no cair da madrugada. Infelizmente, o passado relacionado aos lanceiros negros farrou pilha sempre esteve atrelado aos bastidores da historiografia oficial, e somente em 1870, é que surgiu o primeiro livro sobre o assunto.
De 07 a 20 de setembro, a história deste grupamento será relembrada na maior festa popular do Rio Grande do Sul através da Semana Farroupilha.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS:
BENTO, Claúdio Moreira. O negro e descendentes na sociedade do Rio Grande Do Sul (1635- 1975). Porto Alegre, RS: grafosul, 1976.
BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. A incrível saga de um país. São Paulo: ática, 2003.
Moda na história/Família Real no Brasil/Revolução Farroupilha. Revista Descobrindo a História. São Paulo: mythos, v.06, 2008.

Eles estão de volta, para gravação do DVD ao vivo!

Ecos del Congreso - Congreso Iberoamericano de CULTURAS VIVAS COMUNITARIAS 2014 (y otras)






Un triunfo Iberoamericano




Congreso Iberoamericano de Culturas Vivas Comunitarias 2014
 
Durante la XVI Conferencia Iberoameroamericana de Ministros de Cultura, se dictaminó la realización del Congreso Iberoamericano de Cultura 2014 en Costa Rica bajo el lema "Cultura Vivas Comunitarias", todo un logro y un "eco del congreso" en Bolivia





Costa Rica organiza su 3er Encuentro Nacional de Cultura Vivas Comunitarias




El Movimiento Cultura Viva Comunitaria celebrará su tercer Encuentro Nacional, con sueños y planes como motores de trabajo, este 21 y 22 de setiembre en Fraijanes.
En la agenda de trabajo se plantea la evaluación de proyectos del año que concluye, reuniones de articulación intersectorial y la proyección de hacia dónde vamos como movimiento, para este 2014.







Jornada de Trabajo en Uruguay

Sigue creciendo el colectivo charrúa, y el pasado sábado 14 de septiembre realizaron una jornada taller.





Más Radio Viva Comunitaria!


Comenzó a emitirse en Argentina ACA ESTAMOS!!, el programa producido por Pueblo Hace Cultura y que retoma la iniciativa continental que semanalmente se escucha por ALER. El programa es retransmitido por el Foro Argentino de Radios Comunitarias y puede escucharse on line.

Escuchar ACA ESTAMOS!!

Radio CULTURA VIVA COMUNITARIA por ALER

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CULTURA VIVA COMUNITARIA

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DOWNLOAD GRATUITO - A obra “Retrato da Repressão Política no Campo - Brasil 1962-1985

 
DOWNLOAD GRATUITO - 
A obra “Retrato da Repressão Política no Campo - Brasil 1962-1985 - Camponeses torturados, mortos e desaparecidos”, de autoria de Marta Cioccari e Ana Carneiro, reúne relatos de trabalhadores e líderes que sofreram agressões durante o regime militar no Brasil.
 
 
 
 
 
 
 
http://www.nead.gov.br/portal/nead/publicacoes/download_orig_file?pageflip_id=10775319

EDITAL PARA SELEÇÃO DE 50 PONTOS DE CULTURA NO RIO.

SAIU!!!
EDITAL PARA SELEÇÃO DE 50 PONTOS DE CULTURA NO RIO.
INSCRIÇÕES ATÉ 31 DE OUTUBRO.

Baixe o Edital e os Anexos de Inscrição no site da SMC:

http://www.rio.rj.gov.br/web/smc/exibeconteudo?id=4375807

Abertas Inscrições para II FÓRUM CATARINENSE DOS PONTOS DE CULTURA


Segue abaixo o link para as inscrições dos participantes do II Fórum Catarinense dos Pontos de Cultura já podem ser feitas através do Blog dos Pontos, é só preencher os dados no link abaixo.

Michel Foucault: obras para download (via wordpress)


FIC

Baixe, leia e compartilhe! Não precisa ser nessa ordem.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito [transcrita]
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito [escaneada]
FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas [escaneada]
FOUCAULT, M. As palavras e as coisas [transcrito]
FOUCAULT, M. A vida dos homens infames
FOUCAULT, M. A verdade e as formas juridicas
FOUCAULT, M. Doença Mental e Psicologia
FOUCAULT, M. Do governo do vivos
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade
FOUCAULT, M. Estruturalismo e pós-estruturalismo
FOUCAULT, M. Estratégia – Poder-Saber [Ditos e escritos IV - fragmentos]
FOUCAULT, M. Estética – literatura e pintura, música e cinema [Ditos & Escritos III]
FOUCAULT, M. (org.). Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão
FOUCAULT, M. História da sexualidade I – vontade de saber
FOUCAULT, M. História da sexualidade II – o uso dos prazeres
FOUCAULT, M. História da sexualidade III – o cuidado de si
FOUCAULT, M. História da loucura na idade clássica
FOUCAULT, M. Isto não é um cachimbo
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder
FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica
FOUCAULT, M. Nietzsche, Freud e Marx
FOUCAULT, M. Os Anormais
FOUCAULT, M. O Governo de Si e dos Outros
FOUCAULT, M. O Nascimento da Clínica
FOUCAULT, M. O que é um autor?
FOUCAULT, M. Segurança, território, população
FOUCAULT, M. Verdade e subjetividade
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir

Rede RS Pontos de Cultura.

 

O Rio Grande do Sul terá uma ampliação de 128,26% nos Pontos de Cultura com o resultado do primeiro edital lançado, em 2012, pela secretaria de Estado da Cultura (Sedac) por meio da Diretoria de Cidadania e Diversidade Cultural, em uma parceria com o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural. O anúncio ocorreu em evento especial realizado no final da tarde dessa segunda-feira (02) no Quilombo do Sopapo, localizado no bairro Cristal em Porto Alegre.


O investimento é se R$ 12,12 milhões nesta primeira etapa que recebeu 209 projetos, de 109 municípios. Foram apresentados os 82 projetos selecionados em 2012. Destes, 22 são oriundos de municípios com mais de com até 10 mil habitantes, que receberão R$ 60 mil para os próximos três anos, e, nas cidades com mais de 10 mil habitantes, foram selecionadas 60 propostas para receber R$ 180 mil, em três anos, sendo 16 em Territórios de Paz.


O evento também marcou o lançamento de um novo edital para mais 78 Pontos de Cultura – integrando o convênio de R$ 18,13 milhões entre MinC e Sedac, no âmbito do programa Cultura Viva.


Secretário Assis Brasil elogiou diversidade representada nos Pontos de Cultura


A solenidade contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil, e do diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Pedro Vasconcelos e de representantes dos selecionados no edital.


Assis Brasil lembrou que a cultura sempre existiu o estado surgiu bem depois. “Isso significa que é dever do Estado propiciar condições de aprimoramento e expansão dessa cultura que nasce da sociedade”, comentou. O secretário também destacou a importância dessa rede para o acesso aos bens culturais do estado e a diversidade que eles representam. “Vemos aqui no resultando o quantos estes Pontos são vivo e múltiplos, correspondendo à magnífica diversidade cultural de nosso estado”, concluiu.


Pedro Vasconcelos classificou o edital como “histórico” por celebrar a reaproximação entre os poderes Estadual e Federal. “Damos boas vindas a rede que se inicia no Rio Grande do Sul para desfrutar do conjunto de iniciativas que classificamos como libertadoras da cidadania. Esses grupos, representantes da sociedade, recebem agora o reconhecimento do Estado”, finalizou.


Também participaram da solenidade a deputada estadual Ana Afonso, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Neidmar Alves, e o representante da Comissão Estadual dos Pontos de Cultura do estado, Leandro Anton. A comunidade assistiu ainda as apresentações artísticas de Tambor de Sopapo com Edu do Nascimento e Mestre Jaburu, Fuzuê Teatro de Animação (mamulengo do Piauí) e Central Social RS.


Pontos de Cultura


Os editais são produto do convênio firmado entre Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul (Sedac), por meio da Diretoria de Cidadania e Diversidade Cultural (DCDC), e Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), no âmbito do Programa Cultura Viva. O total de recursos investidos neste convênio chega a mais de R$ 18,13 milhões, contemplando grupos culturais da sociedade civil. Os editais da Rede RS de Pontos de Cultura representam o maior volume de recursos investidos em cidadania e diversidade cultural em toda a história do estado. No total, serão selecionados 160 projetos culturais.


São diretrizes fundamentais do programa, e exigência para ingresso na Rede, a gestão participativa, a educação popular, a comunicação comunitária, a economia solidária, a cultura digital, a sustentabilidade ambiental e os Direitos Humanos. Além destas dimensões, a Rede RS de Pontos de Cultura terá como objetivos a promoção da diversidade cultural, o empoderamento, o protagonismo, a autonomia, a articulação em rede (produção colaborativa, compartilhamento de saberes e gestão compartilhada entre sociedade civil e poder público).


Após selecionados, os Pontos de Cultura contarão com inúmeras ações de apoio e acompanhamento, como a realização de seminários anuais de qualificação em assuntos relativos à gestão cultural, oficinas temáticas, prêmios de incentivo ao compartilhamento de tecnologias sociais inovadoras, equipe de assessoramento, uma van contando com equipamentos digitais, audiovisuais e de som, a publicação de cartilhas, revistas, portal virtual, além da realização de encontros de intercâmbio, articulação e mostra de produtos (Teias e outros).


Texto: Asscom Sedac