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quarta-feira,13de
LANÇAMENTO LIVRO “MULHERES NEGRAS CONTAM SUAS HISTÓRIAS” Depoimento autora
Confesso que nem esperava que a publicação fosse sair tamanhos os
entraves para empenhos e outras burocracias que a gestão cria para a
própria gestão, para se fazer acontecer tem que haver muita força de
vontade de servidores e gestores para que algum edital, premiação ou
outro projeto que não esteja no campo prioritário do planejamento
governamental, isto é, Econômico ou que traga algum retorno para o
Estado, que de propaganda e assim reflita na mídia e assim possa servir
para a opinião pública avaliar se o governo está ou não está apto seja
para a releição, seja para ganhar apoio para que o partido da situação
continue na gestão. Pois bem, saiu o livro, pois bem ele foi lançado na
III CONAPIR, que para mim, hoje não trás nenhuma novidade no campo do
controle social, salvo alguns ativistas “louc@s”, que quebram os
protocolos e os acordos de “camarinha” e fazem estas conferências hoje,
fazer alguma diferença no dia a dia, neste caso da população negra.
Cabe salientar, que estava assistindo a
abertura do Evento que contou
com a presença da presidenta Dilma, que de supetão resolveu ir até a
conferência, por isto, para quem não entendeu, a dificuldade de quem não
era delegado de entrar no evento…mas como estava descrevendo,
assistindo a abertura me surpreendeu, me representou uma delegada negra
que foi ao encontro da Presidenta Dilma e lhe entregou aquilo que
parecia uma carta e ali parou conversou coma presidenta que não estava
gostando nada, nada do que estava sendo lhe dito e sendo entregue, pois
é, me representou, aquela negra retirada sem violência, mas condizida
para longe da Presidenta, gritou algo e quando se vira, pois ela estava
tão simples, perto da maioria dos delegados da conferência que mostravam
seus axós elegantes e turbantes, ela, uma calça jeans e uma camiseta
com os dizeres “SOMOS TODOS QUILOMBO DOS MACACOS”, pois é, era uma
autêntica Quilombola. me representou, quebrou protocolo, entregou a
carta e meteu a boca na Presidenta, obteve apoio e solidariedade dos/das
delegadas presentes, óbvio que não, se obteve foi de sua delegação e de
uns poucos, para mim deveria ter sido de todo o plenário, pois a
situação dos quilombolas, dos terreiros e casas de matriz africana, não
tem como ficar calados sem apoiar quem teve coragem de quebrar o
protocolo para reivindicar o que lhe é de direito e que muitos presentes
ali também sofrem diariamente, de ameaças de morte, limitação de andar
em suas próprias terras, depredação de seus terreiros…sim, ela é uma
candace ainda viva que fez seu dever em uma conferência, neste caso a
III CONAPIR.


base que
me dá força para desbravar brasis e compartilhar esta pouca sabedoria,
mas que compartilha o que sab
A redação DITA -
IDENTIDADE QUILOMBOLA, vai primeiramente para ela, minha rainha, minha
mãe e segue para as mulheres negras quilombolas e Yás que batalham dia a
dia contra o racismo, a intolerância religiosa, o machismo e a
homolestransfobia nas comunidades em que vivem.
Muito Axé!
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